IPCA: inflação recua e varia -0,02% em agosto de 2024

A partir do acumulado dos últimos 12 meses, saiba como aplicar o índice no seu reajuste de aluguel

Por Redação - 10/09/2024 às 09:01
Atualizado: 25/09/2024 às 18:03
Em foto que ilustra matéria sobre o IPCA, uma mulher faz contas em uma calculadora

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 10 de setembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto de 2024, que apresentou variação de -0,02%, um recuo de 0,40 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de julho, que foi de 0,38%. Com o resultado, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses cai de 4,50% para 4,24%, sendo que o acumulado do ano de 2024 está em 2,85%. Em agosto de 2023, o índice de inflação variou 0,23%.

Em casos de reajuste de aluguel pelo IPCA para contratos que fazem aniversário em setembro de 2024, o percentual usado é o acumulado de 12 meses: 4,24%. Por aqui você fica sabendo de tudo sobre o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país.

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Qual o valor do IPCA hoje? Agosto de 2024

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mensalmente apresentaram alta em julho. De acordo com a divulgação do IBGE, a maior delas ficou com o grupo Artigos de residência, com variação de 0,74% e 0,03 ponto percentual (p.p.) de impacto para o índice geral. Por outro lado, o resultado negativo da inflação geral no mês de agosto foi puxado especialmente pelos grupos Habitação (-0,51%) e Alimentação e bebidas (-0,44%), que registraram as maiores quedas na aferição do mês.

“A principal influência veio de energia elétrica residencial, com o retorno à bandeira tarifária verde em agosto, onde não há cobrança adicional nas contas de luz, após a mudança para a bandeira amarela em julho”, detalha o gerente da pesquisa, André Almeida.

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Veja a variação de cada grupo no IPCA em agosto de 2024:

GrupoVariaçãoImpacto
Artigos de residência0,74%0,03 p.p.
Educação0,73%0,04 p.p.
Vestuário0,39%0,02 p.p.
Despesas pessoais0,25%0,03 p.p.
Saúde e cuidados pessoais0,25%0,03 p.p.
Comunicação0,10 %0,00 p.p.
Transportes0,00%0,00 p.p.
Alimentação e bebidas-0,44%-0,09 p.p.
Habitação-0,51%-0,08 p.p.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 29 de agosto de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de junho a 29 de julho de 2024 (base).

Impacto do IPCA por região

Das 16 regiões pesquisadas, oito apresentaram queda no índice de agosto. A mai significativa foi registrada em São Luís (MA), com -0,54%, puxadas pela queda nos preços da energia elétrica residencial (-4,52%) e do tomate (-23,78%). Por outro lado, Porto Alegre (RS) foi a região com maior variação (0,18%), em consequência da alta das passagens aéreas (21,59%).

Veja o IPCA de agosto de 2024 por região:

RegiãoVariação no mêsAcumulado em 12 meses
Porto Alegre (RS)0,18%3,47%
Brasília (DF)0,17%4,53%
Vitória (ES)0,14%4,16%
Belo Horizonte (MG)0,13%5,89%
São Paulo (SP)0,10%4,61%
Campo Grande (MS)0,03%4,33%
Salvador (BA)0,03%3,71%
Fortaleza (CE)0,00%4,25%
Recife (PE)-0,07%2,75%
Rio de Janeiro (RJ)-0,08%4,24%
Rio Branco (AC)-0,21%3,82%
Aracaju (SE)-0,33%3,76%
Curitiba (PR)-0,36%2,96%
Belém (PA)-0,40%3,87%
Goiânia (GO)-0,51%3,84%
São Luís (MA)-0,54%4,51%

Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2024

IPCA 2024
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a nova base usada pelo QuintoAndar pro reajuste anual dos contratos de aluguel. O cálculo considera a variação acumulada nos últimos 12 meses.
AGO
4,61%
SET
5,19%
OUT
4,82%
NOV
4,68%
DEZ
4,62%
JAN
4,51%
FEV
4,50%
MAR
3,93%
ABR
3,69%
MAI
3,93%
JUN
4,23%
JUL
4,50%
AGO
4,24%
AGO
4,61%
SET
5,19%
OUT
4,82%
NOV
4,68%
DEZ
4,62%
JAN
4,51%
FEV
4,50%
MAR
3,93%
ABR
3,69%
MAI
3,93%
JUN
4,23%
JUL
4,50%
AGO
4,24%

IPCA: Resultados 2024 e 2023 em cada mês

Em julho de 2024, o IPCA variou 0,38%, uma aceleração de 0,17 ponto percentual em relação ao que foi registrado em junho (0,21%). Com o resultado, o índice acumulou 2,87% no ano de 2024 e 4,50% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice havia variado 0,23% e acumulava 4,61% em 12 meses.

No mês de junho de 2024, o IPCA teve alta de 0,21%, um recuo de 0,25 ponto percentual em relação à taxa de maio, que foi de 0,46%. Com o resultado, o índice acumulou 2,48% no ano de 2024 e 4,23% em 12 meses. Em junho de 2023, o índice teve deflação de -0.08% e acúmulo de 3,16% em 12 meses.

Em maio de 2024, o IPCA variou 0,46%, uma aceleração de 0,08 ponto percentual em relação ao que foi registrado em abril (0,38%). Com o resultado, o índice acumulou 2,27% no ano de 2024 e 3,93% em 12 meses. Em maio de 2023, o índice havia variado 0,23% e acumulava 3,94% em 12 meses.

No mês de abril de 2024, o IPCA teve alta de 0,38%, após subir 0,16% em março, uma variação de 0,22 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou 1,80% no ano de 2024 e 3,69% em 12 meses. Em abril de 2023, o índice variou em 0,61%, acumulando 4,18% em 12 meses.

Em março de 2024, o IPCA variou 0,16%, uma redução de 0,67 ponto percentual em relação ao que foi registrado em fevereiro (0,83%). Com o resultado, o índice acumulou 1,42% no ano de 2024 e 3,93% em 12 meses. Em março de 2023, o índice havia variado 0,71% e acumulava 4,65% em 12 meses.

No mês de fervereiro de 2024, o IPCA teve alta de 0,83%, após subir 0,42% em janeiro, uma variação de 0,41 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou 1,25% no ano de 2024 e 4,50% em 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice variou em 0,84%, acumulando 5,60% em 12 meses.

Em janeiro de 2024, o IPCA variou 0,42%, uma redução de 0,14 ponto percentual em relação ao que foi registrado em dezembro de 2023 (0,56%). Com o resultado, o índice acumulou 4,51% em 12 meses. Em janeiro de 2023, o índice havia variado 0,53% e acumulava 5,77% em 12 meses.

No mês de dezembro de 2023, o IPCA teve alta de 0,56%, após subir 0,28% em novembro, uma variação de 0,28 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,62% no ano de 2023 e em 12 meses. Em dezembro de 2022, o índice variou em 0,62%, acumulando 5,70% em 12 meses.

Em novembro de 2023, o IPCA variou 0,28%, um leve aumento de 0,04 ponto percentual em relação ao que foi registrado em outubro (0,24%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,04% no ano de 2023 e 4,68% em 12 meses. Em novembro de 2022, o índice havia variado 0,41% e acumulava 5,90% em 12 meses.

No mês de outubro de 2023, o IPCA teve alta de 0,24%, após subir 0,26% em setembro, um leve recuo de 0,02 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,75% no ano de 2023 e de 4,82% em 12 meses. Em outubro de 2022, o índice teve variação de 0,59%, acumulando 6,47% em 12 meses.

Em setembro de 2023, o IPCA variou 0,26%, um leve aumento de 0,03 ponto percentual em relação ao que foi registrado em agosto (0,23%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,50% no ano de 2023 e 5,19% em 12 meses. Em setembro de 2022, o índice chegava ao seu terceiro mês de deflação, com variação de -0,29%, e acumulava 7,17% em 12 meses.

No mês de agosto de 2023, o IPCA teve alta de 0,23%, após subir 0,12% em julho, um avanço de 0,11 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,23% no ano de 2023 e de 4,61% em 12 meses. Em agosto de 2022, o índice teve variação negativa (-0,36%), acumulando variação de 8,73% em 12 meses.

Em julho de 2023, o IPCA variou 0,12%, um aumento de 0,20 ponto percentual em relação à deflação de -0,08% registrada em junho. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,99% no ano de 2023 e 3,99% em 12 meses. Em julho de 2022, o índice teve variação de -0,68%, a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980, e acúmulo de 10,07% em 12 meses.

No mês de junho de 2023, o IPCA apontou deflação de -0.08%, após subir 0,23% em maio, uma queda de 0,31 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,87% no ano de 2023 e de 3,16% em 12 meses. Em junho de 2022, o índice teve alta de 0,67%, acumulando 11,89% em 12 meses.

Em maio de 2023, o IPCA variou 0,23%, um recuo de 0,38 ponto percentual em relação ao que foi registrado em abril (0,61%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,95% no ano de 2023 e 3,94% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia variado 0,47% e acumulava 11,73% em 12 meses.

No mês de abril de 2023, o IPCA apontou alta de 0,61%, um leve recuo de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de março (0,71%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,72% no ano de 2023 e de 4,18% em 12 meses. Em abril de 2022, o índice teve alta de 1,06%, acumulando 12,13% em 12 meses.

Em março de 2023, o IPCA variou 0,71%, um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao que foi registrado em fevereiro (0,84%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,09% no ano de 2023 e 4,65% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia variado 1,62% e acumulava 11,30% em 12 meses.

No mês de fevereiro de 2023, o IPCA apontou alta de 0,84%, avançando 0,31 ponto percentual em relação à taxa de janeiro (0,53%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,37% no ano de 2023 e de 5,60% em 12 meses. Em fevereiro de 2022, o índice teve alta de 1,01%, acumulando 10,54% em 12 meses.

Em janeiro de 2023, o IPCA variou 0,53%, um recuo de 0,09 ponto percentual em relação ao que foi registrado em dezembro de 2022 (0,62%). Com o resultado, o índice acumulou alta 5,77% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice havia variado 0,54% e acumulava 10,38% em 12 meses.

Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA?

Assim como acontece com o IGP-M, o reajuste de aluguel pelo IPCA é feito com base no acumulado dos últimos 12 meses. Por exemplo, um aluguel de R$ 1.500 reajustado pelo acumulado de 12 meses do IPCA de agosto de 2024 (4,24%) teria a seguinte conta: R$ 1.500 x 1,0424. Com isso, o novo valor da locação do imóvel a partir do mês seguinte ficaria em R$ 1.563,60.

Você pode fazer esse cálculo rapidamente em nossa calculadora pelo IPCA hoje:

IPCA: agosto de 2024

Os contratos que fazem aniversário em setembro de 2024 terão reajuste de 4,24%.

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O valor reajustado do seu aluguel é de:

Inflação controlada pode ser boa notícia para o mercado imobiliário

A inflação dentro das metas traçadas para o ano pode indicar bons ventos para o mercado imobiliário, pois pode, consequentemente, baixar os juros.

O acumulado no ano de 2023 ficou em 4,62%, um pouco acima da meta anual de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2023 (3,25%), porém dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O controle indica, ao menos, uma pressão menor sobre o bolso do brasileiro. Em agosto de 2024, este acumulado de 12 meses (4,24%) apresentou um recuo de 0,26 p.p. em relação ao que foi registrado no mês anterior.

Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?

Um dos principais mecanismos utilizados pelo Banco Central para frear a inflação é a elevação da taxa básica de juros, a Selic.

Como essa taxa é a referência para empréstimos e crédito em geral, quanto mais alta, maior é o custo do dinheiro e dos financiamentos.

Além de dificultar a compra do imóvel parcelado, a alta da Selic desaquece a economia, comprometendo a renda da população. O mercado imobiliário, inclusive, é um dos mais sensíveis a essa variação.

Um Relatório de Compra e Venda do QuintoAndar, relativo ao 1º trimestre de 2023, mostra os efeitos dos juros altos sobre o mercado.

Importante capitais, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já mostram estagnação e até mesmo queda de preço dos imóveis.

Por conta disso, indícios de uma inflação mais “amena” sinalizam uma possibilidade de redução dos juros mais à frente, ainda mais diante da pressão do governo.

Essa redução tornaria os financiamentos mais baratos, aumentaria a renda da população e tenderia a aquecer o mercado de imóveis.

Sinalização é boa, mas ainda é muito cedo

Apesar de a notícia ter sido recebida com euforia pelos agentes econômicos, ainda é cedo para cravar mudanças na política monetária.

O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, frisou que é importante esperar os próximos meses para começar uma mudança de postura.

É importante destacar também que as principais economias do mundo ainda estão fazendo o aperto monetário e que o resultado anual brasileiro está distorcido pelos meses deflacionários do ano passado, resultado da desoneração dos combustíveis.

Calendário do IPCA 2024

Confira as datas das próximas divulgações do IPCA em 2024.

  • Janeiro: dia 11 ✅ (IPCA de Dezembro)
  • Fevereiro: dia 8 ✅ (IPCA de Janeiro)
  • Março: dia 12 ✅ (IPCA de Fevereiro)
  • Abril: dia 10 ✅ (IPCA de março)
  • Maio: dia 10 ✅ (IPCA de Abril)
  • Junho: dia 11 ✅ (IPCA de Maio)
  • Julho: dia 10 ✅ (IPCA de Junho)
  • Agosto: dia 9 ✅ (IPCA de Julho)
  • Setembro: dia 10 ✅ (IPCA de Agosto)
  • Outubro: dia 9 (IPCA de Setembro)
  • Novembro: dia 8 (IPCA de Outubro)
  • Dezembro: dia 10 (IPCA de Novembro)

O que é o IPCA?

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado mensalmente pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. O indicador é considerado a inflação oficial do país. 

O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

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Como é calculado o IPCA?

O IPCA é calculado com base na variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de renda. E abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para a definição do valor do IPCA, são coletados aproximadamente 430 mil preços de 30 mil locais, que vão de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a concessionárias de serviços públicos (como energia elétrica e água) e internet. E essa coleta acontece, em geral, entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

Por conta da pandemia de Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail. Mas no início de julho de 2021, o instituto deu início à retomada gradual da coleta presencial de preços em alguns estabelecimentos, conforme descrito na Portaria nº 207/2021 da Presidência do IBGE.

O uso do índice no QuintoAndar

Líder em alugueis residenciais no Brasil, o QuintoAndar anunciou no final de novembro de 2020, em uma ação pioneira para o setor imobiliário, que os novos contratos de aluguel passariam a ser reajustados pelo IPCA. Com a iniciativa, a imobiliária digital deixou de usar o reajuste de aluguel IGP-M como padrão, apesar de manter o índice como opção de reajuste para os proprietários que alugam imóveis pela plataforma.

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Os contratos que estão sendo firmados desde o final de novembro de 2020 são reajustados a cada aniversário. Mas, os inquilinos com contratos antigos podem procurar o QuintoAndar para negociar o reajuste com os proprietários, inclusive usando o IPCA como referência. 

Segundo um estudo recente do QuintoAndar, divulgado no final de novembro, a alteração do índice de referência no reajuste de aluguel do IGP-M para o IPCA, que é menos volátil, pode ser um movimento vantajoso para ambos os lados numa relação de locação de imóveis, até em negociações de aluguel direto com o proprietário.

Desde a mudança, a imobiliária digital já vem atuando para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis. A decisão, porém, é inteiramente dos proprietários.

Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?

  • É o índice oficial de inflação do país, feito por uma instituição federal;
  • Não sofre variações por fatores como dólar e exportações por exemplo, como acontece com o IGP-M;
  • Reflete mais a realidade da condição financeira das população, uma vez que mede somente a variação de itens do dia a dia de uma família;
  • É um índice estável. Isso significa que o seu uso evita que os inquilinos precisem pedir descontos ou até mesmo cancelamentos de seus contratos de aluguel.
  • Não gera um “susto” no orçamento dos inquilinos por ter um histórico de reajuste estável de valores;
  • Traz maior segurança para os inquilinos se planejarem; 
  • Evita inadimplências para proprietários quando há um reajuste alto.

E caso você ainda tenha dúvidas inicias sobre como funciona o aluguel de imóveis pode contar com o auxílio da maior plataforma de moradia do país para ter um processo agilizado e desburocratizado.

Leia também: Aprenda o que é deflação do IPCA e do IGP-M e quais os efeitos para quem aluga imóveis

Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses

IGP-M IPCA
SET/23 0.37% 0.26%
OUT/23 0.50% 0.24%
NOV/23 0.59% 0.28%
DEZ/23 0.74% 0.56%
JAN/24 0.07% 0.42%
FEV/24 -0.52% 0.83%
MAR/24 -0.47% 0.16%
ABR/24 0.31% 0.38%
MAI/24 0.89% 0.46%
JUN/24 0.81% 0.21%
JUL/24 0.61% 0.38%
AGO/24 0.29% -0.02%

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