O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 12 de março, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro de 2025, que apresentou variação de 1,31%, um avanço de 1,15 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de janeiro, que foi de 0,16%. Com o resultado, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses subiu para 5,06%, enquanto o acumulado somente no ano de 2025 fica em 1,47%. Em fevereiro de 2024, o índice de inflação variou 0,38%.
Em casos de reajuste de aluguel pelo IPCA para contratos que fazem aniversário em março de 2025, o percentual usado é o acumulado de 12 meses: 5,06%. Por aqui você fica sabendo de tudo sobre o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país.
Navegue pelo conteúdo:
- Qual o valor do IPCA hoje? Fevereiro de 2025
- Impacto do IPCA por região
- Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2024
- Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA?
- Inflação controlada pode ser boa notícia para o mercado imobiliário
- Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?
- Calendário do IPCA 2025
- O que é o IPCA?
- Como é calculado o IPCA?
- O uso do índice no QuintoAndar
- Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?
- Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses
- E-book: estudo sobre alta do IGP-M
Qual o valor do IPCA hoje? Fevereiro de 2025
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em fevereiro de 2025. De acordo com a divulgação do IBGE, a maior delas ficou com o grupo Educação, com variação de 4,70% e 0,28 ponto percentual (p.p.) de impacto para o índice geral. Já o grupo Vestuário registrou 0,00% de variação e um impacto também de 0,00 p.p. no índice geral.
“A maior variação foi observada no grupo Educação. Se deu em razão dos reajustes nas mensalidades escolares praticados no início do ano letivo, com destaque para ensino fundamental (7,51%), ensino médio (7,27%) e pré-escola (7,02%)”, detalha Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Veja a variação de cada grupo no IPCA em março de 2025:
Grupo | Variação | Impacto |
Educação | 4,70% | 0,28 p.p. |
Habitação | 4,44% | 0,65 p.p. |
Alimentação e bebidas | 0,70% | 0,15 p.p. |
Transportes | 0,61% | 0,13 p.p. |
Saúde e cuidados pessoais | 0,49% | 0,07 p.p. |
Artigos de residência | 0,44% | 0,01 p.p. |
Comunicação | 0,17% | 0,01 p.p. |
Vestuário | -0,17% | 0,01 p.p. |
Habitação | 0,00% | 0,00 p.p. |
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).
Impacto do IPCA por região
Todas as 16 regiões pesquisadas tiveram alta no mês de fevereiro de 2025. A mais significativa, assim como no mês anterior, foi registrada em Aracaju (SE), com 1,64%, puxada pela alta nos preços da energia elétrica residencial (19,20%) e da gasolina (3,29%). A menor variação aconteceu em Fortaleza (CE), com 1,03%, em consequência da queda nos preços das passagens aéreas (-18,56%) e da gasolina (-3,31%).
Veja o IPCA de fevereiro de 2025 por região:
Região | Variação no mês | Acumulado em 12 meses |
Aracaju (SE) | 1,64% | 5,24% |
Campo Grande (MS) | 1,62% | 5,43% |
Curitiba (PR) | 1,55% | 4,67% |
Belém (PA) | 1,52% | 5,01% |
Vitória (ES) | 1,51% | 5,08% |
São Luís (MA) | 1,41% | 5,67% |
Rio de Janeiro (RJ) | 1,40% | 4,84% |
Recife (PE) | 1,40% | 4,51% |
Salvador (BA) | 1,38% | 5,38% |
Brasília (DF) | 1,38% | 5,55% |
Belo Horizonte (MG) | 1,31% | 5,77% |
Porto Alegre (RS) | 1,29% | 4,20% |
São Paulo (SP) | 1,18% | 5,17% |
Goiânia (GO) | 1,16% | 5,28% |
Rio Branco (AC) | 1,06% | 4,73% |
Fortaleza (CE) | 1,03% | 4,52% |
Qual o IPCA dos últimos 12 meses? Acumulado em 2024

IPCA: Resultados 2024 e 2023 em cada mês
Em novembro de 2024, o IPCA variou 0,39%, um recuo de 0,17 ponto percentual em relação ao que foi registrado em outubro (0,56%). Com o resultado, o índice acumulou 4,29% no ano e 4,87% em 12 meses. Em novembro de 2023, a variação havia sido de 0,28%, com acúmulo de 4,68% em 12 meses.
No mês de outubro de 2024, o IPCA teve alta de 0,56%, um avanço de 0,12 ponto percentual em relação à taxa de setembro, que foi de 0,44%. Com o resultado, o índice acumulou 3,88% no ano de 2024 e 4,76% em 12 meses. Em outubro de 2023, o índice teve alta de 0,24% e acúmulo de 4,82% em 12 meses.
Em setembro de 2024, o IPCA variou 0,44%, um avanço de 0,46 ponto percentual em relação ao que foi registrado em agosto (-0,02%). Com o resultado, o índice acumulou 3,31% no ano e 4,42% em 12 meses. Em setembro de 2023, a variação havia sido de 0,26%, com acúmulo de 5,19% em 12 meses.
No mês de agosto de 2024, o IPCA teve queda de -0,02%, um recuo de 0,40 ponto percentual em relação à taxa de julho, que foi de 0,38%. Com o resultado, o índice acumulou 2,85% no ano de 2024 e 4,24% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice teve variação de 0,23% e acúmulo de 4,61% em 12 meses.
Em julho de 2024, o IPCA variou 0,38%, uma aceleração de 0,17 ponto percentual em relação ao que foi registrado em junho (0,21%). Com o resultado, o índice acumulou 2,87% no ano de 2024 e 4,50% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice havia variado 0,23% e acumulava 4,61% em 12 meses.
No mês de junho de 2024, o IPCA teve alta de 0,21%, um recuo de 0,25 ponto percentual em relação à taxa de maio, que foi de 0,46%. Com o resultado, o índice acumulou 2,48% no ano de 2024 e 4,23% em 12 meses. Em junho de 2023, o índice teve deflação de -0.08% e acúmulo de 3,16% em 12 meses.
Em maio de 2024, o IPCA variou 0,46%, uma aceleração de 0,08 ponto percentual em relação ao que foi registrado em abril (0,38%). Com o resultado, o índice acumulou 2,27% no ano de 2024 e 3,93% em 12 meses. Em maio de 2023, o índice havia variado 0,23% e acumulava 3,94% em 12 meses.
No mês de abril de 2024, o IPCA teve alta de 0,38%, após subir 0,16% em março, uma variação de 0,22 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou 1,80% no ano de 2024 e 3,69% em 12 meses. Em abril de 2023, o índice variou em 0,61%, acumulando 4,18% em 12 meses.
Em março de 2024, o IPCA variou 0,16%, uma redução de 0,67 ponto percentual em relação ao que foi registrado em fevereiro (0,83%). Com o resultado, o índice acumulou 1,42% no ano de 2024 e 3,93% em 12 meses. Em março de 2023, o índice havia variado 0,71% e acumulava 4,65% em 12 meses.
No mês de fervereiro de 2024, o IPCA teve alta de 0,83%, após subir 0,42% em janeiro, uma variação de 0,41 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou 1,25% no ano de 2024 e 4,50% em 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice variou em 0,84%, acumulando 5,60% em 12 meses.
Em janeiro de 2024, o IPCA variou 0,42%, uma redução de 0,14 ponto percentual em relação ao que foi registrado em dezembro de 2023 (0,56%). Com o resultado, o índice acumulou 4,51% em 12 meses. Em janeiro de 2023, o índice havia variado 0,53% e acumulava 5,77% em 12 meses.
No mês de dezembro de 2023, o IPCA teve alta de 0,56%, após subir 0,28% em novembro, uma variação de 0,28 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,62% no ano de 2023 e em 12 meses. Em dezembro de 2022, o índice variou em 0,62%, acumulando 5,70% em 12 meses.
Em novembro de 2023, o IPCA variou 0,28%, um leve aumento de 0,04 ponto percentual em relação ao que foi registrado em outubro (0,24%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,04% no ano de 2023 e 4,68% em 12 meses. Em novembro de 2022, o índice havia variado 0,41% e acumulava 5,90% em 12 meses.
No mês de outubro de 2023, o IPCA teve alta de 0,24%, após subir 0,26% em setembro, um leve recuo de 0,02 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,75% no ano de 2023 e de 4,82% em 12 meses. Em outubro de 2022, o índice teve variação de 0,59%, acumulando 6,47% em 12 meses.
Em setembro de 2023, o IPCA variou 0,26%, um leve aumento de 0,03 ponto percentual em relação ao que foi registrado em agosto (0,23%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,50% no ano de 2023 e 5,19% em 12 meses. Em setembro de 2022, o índice chegava ao seu terceiro mês de deflação, com variação de -0,29%, e acumulava 7,17% em 12 meses.
No mês de agosto de 2023, o IPCA teve alta de 0,23%, após subir 0,12% em julho, um avanço de 0,11 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,23% no ano de 2023 e de 4,61% em 12 meses. Em agosto de 2022, o índice teve variação negativa (-0,36%), acumulando variação de 8,73% em 12 meses.
Em julho de 2023, o IPCA variou 0,12%, um aumento de 0,20 ponto percentual em relação à deflação de -0,08% registrada em junho. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,99% no ano de 2023 e 3,99% em 12 meses. Em julho de 2022, o índice teve variação de -0,68%, a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 1980, e acúmulo de 10,07% em 12 meses.
No mês de junho de 2023, o IPCA apontou deflação de -0.08%, após subir 0,23% em maio, uma queda de 0,31 ponto percentual. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,87% no ano de 2023 e de 3,16% em 12 meses. Em junho de 2022, o índice teve alta de 0,67%, acumulando 11,89% em 12 meses.
Em maio de 2023, o IPCA variou 0,23%, um recuo de 0,38 ponto percentual em relação ao que foi registrado em abril (0,61%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,95% no ano de 2023 e 3,94% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia variado 0,47% e acumulava 11,73% em 12 meses.
No mês de abril de 2023, o IPCA apontou alta de 0,61%, um leve recuo de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de março (0,71%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,72% no ano de 2023 e de 4,18% em 12 meses. Em abril de 2022, o índice teve alta de 1,06%, acumulando 12,13% em 12 meses.
Em março de 2023, o IPCA variou 0,71%, um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao que foi registrado em fevereiro (0,84%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,09% no ano de 2023 e 4,65% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia variado 1,62% e acumulava 11,30% em 12 meses.
No mês de fevereiro de 2023, o IPCA apontou alta de 0,84%, avançando 0,31 ponto percentual em relação à taxa de janeiro (0,53%). Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,37% no ano de 2023 e de 5,60% em 12 meses. Em fevereiro de 2022, o índice teve alta de 1,01%, acumulando 10,54% em 12 meses.
Em janeiro de 2023, o IPCA variou 0,53%, um recuo de 0,09 ponto percentual em relação ao que foi registrado em dezembro de 2022 (0,62%). Com o resultado, o índice acumulou alta 5,77% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice havia variado 0,54% e acumulava 10,38% em 12 meses.
Como calcular o reajuste do aluguel pelo IPCA?
Assim como acontece com o IGP-M, o reajuste de aluguel pelo IPCA é feito com base no acumulado dos últimos 12 meses. Por exemplo, um aluguel de R$ 1.500 reajustado pelo acumulado de 12 meses do IPCA de fevereiro de 2025 (5,06%) teria a seguinte conta: R$ 1.500 x 1,0506. Com isso, o novo valor da locação do imóvel a partir do mês seguinte ficaria em R$ 1.575,90.
Você pode fazer esse cálculo rapidamente em nossa calculadora pelo IPCA hoje:
Inflação controlada pode ser boa notícia para o mercado imobiliário
A inflação dentro das metas traçadas para o ano pode indicar bons ventos para o mercado imobiliário, pois pode, consequentemente, baixar os juros.
O acumulado no ano de 2024 ficou em 4,83%, um pouco acima da meta anual de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2024 (4,50%), porém dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O controle indica, ao menos, uma pressão menor sobre o bolso do brasileiro. Em fevereiro de 2025, este acumulado de 12 meses (5,06%) apresentou uma alta em relação ao valor registrado no mês anterior, mas segue dentro da margem de tolerância.
Por que o ‘alívio’ na inflação tende a aquecer o mercado?
Um dos principais mecanismos utilizados pelo Banco Central para frear a inflação é a elevação da taxa básica de juros, a Selic.
Como essa taxa é a referência para empréstimos e crédito em geral, quanto mais alta, maior é o custo do dinheiro e dos financiamentos.
Além de dificultar a compra do imóvel parcelado, a alta da Selic desaquece a economia, comprometendo a renda da população. O mercado imobiliário, inclusive, é um dos mais sensíveis a essa variação.
Um Relatório de Compra e Venda do QuintoAndar, relativo ao 1º trimestre de 2023, mostra os efeitos dos juros altos sobre o mercado.
Importante capitais, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já mostram estagnação e até mesmo queda de preço dos imóveis.
Por conta disso, indícios de uma inflação mais “amena” sinalizam uma possibilidade de redução dos juros mais à frente, ainda mais diante da pressão do governo.
Essa redução tornaria os financiamentos mais baratos, aumentaria a renda da população e tenderia a aquecer o mercado de imóveis.
Calendário do IPCA 2025
Confira as datas das próximas divulgações do IPCA em 2025.
- Janeiro: dia 10
(IPCA de Dezembro)
- Fevereiro: dia 11
(IPCA de Janeiro)
- Março: dia 12
(IPCA de Fevereiro)
- Abril: dia 11 (IPCA de março)
- Maio: dia 09 (IPCA de Abril)
- Junho: dia 10 (IPCA de Maio)
- Julho: dia 10 (IPCA de Junho)
- Agosto: dia 12 (IPCA de Julho)
- Setembro: dia 10 (IPCA de Agosto)
- Outubro: dia 09 (IPCA de Setembro)
- Novembro: dia 11 (IPCA de Outubro)
- Dezembro: dia 10 (IPCA de Novembro)
O que é o IPCA?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. O indicador é considerado a inflação oficial do país.
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Como é calculado o IPCA?
O IPCA é calculado com base na variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de renda. E abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Para a definição do valor do IPCA, são coletados aproximadamente 430 mil preços de 30 mil locais, que vão de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a concessionárias de serviços públicos (como energia elétrica e água) e internet. E essa coleta acontece, em geral, entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
Por conta da pandemia de Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail. Mas no início de julho de 2021, o instituto deu início à retomada gradual da coleta presencial de preços em alguns estabelecimentos, conforme descrito na Portaria nº 207/2021 da Presidência do IBGE.
O uso do índice no QuintoAndar
Líder em alugueis residenciais no Brasil, o QuintoAndar anunciou no final de novembro de 2020, em uma ação pioneira para o setor imobiliário, que os novos contratos de aluguel passariam a ser reajustados pelo IPCA. Com a iniciativa, a imobiliária digital deixou de usar o reajuste de aluguel IGP-M como padrão, apesar de manter o índice como opção de reajuste para os proprietários que alugam imóveis pela plataforma.

Os contratos que estão sendo firmados desde o final de novembro de 2020 são reajustados a cada aniversário. Mas, os inquilinos com contratos antigos podem procurar o QuintoAndar para negociar o reajuste com os proprietários, inclusive usando o IPCA como referência.
Segundo um estudo recente do QuintoAndar, divulgado no final de novembro, a alteração do índice de referência no reajuste de aluguel do IGP-M para o IPCA, que é menos volátil, pode ser um movimento vantajoso para ambos os lados numa relação de locação de imóveis, até em negociações de aluguel direto com o proprietário.
Desde a mudança, a imobiliária digital já vem atuando para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis. A decisão, porém, é inteiramente dos proprietários.
Vantagens do IPCA no reajuste de aluguel?
- É o índice oficial de inflação do país, feito por uma instituição federal;
- Não sofre variações por fatores como dólar e exportações por exemplo, como acontece com o IGP-M;
- Reflete mais a realidade da condição financeira das população, uma vez que mede somente a variação de itens do dia a dia de uma família;
- É um índice estável. Isso significa que o seu uso evita que os inquilinos precisem pedir descontos ou até mesmo cancelamentos de seus contratos de aluguel.
- Não gera um “susto” no orçamento dos inquilinos por ter um histórico de reajuste estável de valores;
- Traz maior segurança para os inquilinos se planejarem;
- Evita inadimplências para proprietários quando há um reajuste alto.
E caso você ainda tenha dúvidas inicias sobre como funciona o aluguel de imóveis pode contar com o auxílio da maior plataforma de moradia do país para ter um processo agilizado e desburocratizado.
Leia também: Aprenda o que é deflação do IPCA e do IGP-M e quais os efeitos para quem aluga imóveis
Tabela IGP-M/IPCA – Variações nos últimos 12 meses
IGP-M | IPCA | |
---|---|---|
ABR/24 | 0.31% | 0.38% |
MAI/24 | 0.89% | 0.46% |
JUN/24 | 0.81% | 0.21% |
JUL/24 | 0.61% | 0.38% |
AGO/24 | 0.29% | -0.02% |
SET/24 | 0.62% | 0.44% |
OUT/24 | 1.52% | 0.56% |
NOV/24 | 1.30% | 0.39% |
DEZ/24 | 0.94% | 0.52% |
JAN/25 | 0.27% | 0.16% |
FEV/25 | 1.06% | 1.31% |
MAR/25 | -0.34% | – |
E-book: estudo sobre alta do IGP-M
Baixe aqui um e-book com um estudo exclusivo do QuintoAndar, que mostra o impacto da forte alta do IGP-M nos valores dos alugueis.
+Leia Também:
– Negociar aluguel, como fazer para ter o melhor negócio
– Preço do imóvel: como definir o melhor valor de venda
Carregando comentários...