Financiamento de imóvel usado: como funciona e quais as diferenças para um imóvel novo

Processo está praticamente equiparado, mas ainda guarda diferenças sutis, em especial para quem financia via Minha Casa Minha Vida

Por Redação - 13/09/2021 às 08:37
Atualizado: 02/10/2024 às 10:54
Como comprar a casa própria com o financiamento Caixa para imóvel usado

Você sabia que existem algumas diferenças entre o financiamento de um imóvel usado e de um novo ou comprado na planta?

No passado, existiam uma série de restrições à contração de dívida para comprar um imóvel pronto, como taxas mais altas e mesmo a impossibilidade de financiar via Caixa Econômica Federal.

Atualmente, as condições praticadas se equilibram, embora ainda exista uma diferença no percentual aceito de entrada e nos valores a serem financiados por meio do programa Minha Casa Minha Vida.

Neste artigo, explicamos como funciona o financiamento de um imóvel usado e quais suas principais diferenças em relação a um imóvel novo.

Navegue pelo conteúdo:

Como funciona o financiamento de um imóvel usado?

O financiamento de um imóvel usado segue praticamente o mesmo rito do financiamento de um imóvel novo, com etapas como:

  • Simulação;
  • Análise de crédito;
  • Documentação;
  • Avaliação e vistoria;
  • Assinatura do contrato.

Naturalmente, há peculiaridades relacionadas ao banco contratado ou ao sistema de financiamento, como SFI, SFH ou mesmo o Minha Casa, Minha Vida. Confira abaixo o passo a passo para financiar um imóvel usado:

Passo 1: planejamento financeiro

Como vamos explicar mais abaixo, o valor de entrada exigido para um imóvel usado costuma ser maior.

Portanto, antes mesmo de pensar em contratar o crédito imobiliário, você precisa ter uma reserva financeira para fazer o pagamento da entrada, que pode usar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Lembre-se que, além do financiamento, você também terá os seguintes custos extras:

  • Tarifas cobradas pelo banco;
  • Custos de cartório, como escritura de imóvel e registro de imóvel;
  • Pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

Tudo isso sem contar a parte de mobílias, reforma, decoração e muito mais…

Passo 2: simulação dos juros e plano de pagamento

Ao fazer uma simulação do financiamento, você consegue ter uma percepção geral do que o banco oferece como possibilidades e fazer uma estimativa de valores.

O simulador do QuintoAndar pode te ajudar a selecionar a melhor oferta entre os diversos bancos do país, agilizando o processo de escolha da instituição financeira que melhor se encaixa à sua realidade.

A imobiliária digital faz toda a pesquisa e negociação com as instituições que concedem crédito imobiliário.

Ao comprar um imóvel por financiamento imobiliário pelo QuintoAndar, nossa equipe de especialistas faz simulações em diversos bancos, possibilitando que você terá acesso sempre às melhores taxas do mercado e aumenta suas chances de aprovação do crédito.

Passo 3: documentação e análise de crédito

Ao solicitar um financiamento, o banco irá exigir sua documentação e também fará uma análise de crédito para decidir se concede ou não os valores. Veja abaixo uma lista padrão de documentos necessários:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Comprovantes de renda;
  • Comprovante de estado civil;
  • Extrato atualizado do FGTS, se for usar

Passo 4: avaliação do imóvel

Após analisar toda a sua documentação, o banco faz uma vistoria e avalia o valor de venda e as condições de uso do bem. E uma vez que esteja tudo certo, você já poderá começar a se preparar para, enfim, fechar o negócio.

Passo 5: assinatura do contrato

Após todas essas etapas, é chegado o momento da assinatura do contrato de financiamento, que tem valor de escritura de imóvel. 

Esta é a fase em que é necessário fazer o registro de imóvel no cartório, para a liberação do crédito.

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Quais as diferenças entre o financiamento de um imóvel usado e um novo?

Muita gente ainda acredita que financiar um imóvel usado é mais complicado ou até mesmo inviável.

Essa crença se dá por alguns motivos que ficaram no passado, como:

  1. No passado, a Caixa Econômica Federal e o programa Minha Casa, Minha Vida não financiavam imóveis usados;
  2. Nos bancos em que o financiamento era aceito, as taxas eram mais altas e as condições mais restritas.

Mas por que isso acontecia? Bem, em primeiro lugar, o governo sempre priorizou o financiamento de imóveis novos para estimular a indústria da construção civil e, consequentemente, a atividade econômica e a geração de empregos.

Por outro lado, financiar um imóvel usado sempre representou um grau adicional de risco para o banco. Isso porque a documentação nem sempre já está em ordem como no caso de um imóvel novo, vendido por uma construtora e, além disso, em caso de inadimplência, o bem dado como garantia pode estar mais deteriorado.

Além disso, no caso dos imóveis usados, é necessário verificar dívidas e ônus relacionados à propriedade.

Hoje, contudo, as condições estão praticamente iguais, com exceção para o valor da entrada e os financiamentos via Minha Casa, Minha Vida.

Dá pra financiar 100% de um imóvel usado?

Uma das diferenças que ainda persiste entre o financiamento de um imóvel usado ou novo é o percentual do valor da propriedade que o banco aceita financiar.

Enquanto no caso de um imóvel novo o valor financiado por chegar a 80% ou 90% do total, exigindo uma entrada de até 20%, no imóvel usado é raro passar dos 70% financiados, o que pode exigir uma entrada de até 30%.

Regras do Minha Casa, Minha Vida para imóveis usados

Outra diferença importante relacionada ao financiamento de imóveis usados diz respeito ao programa Minha Casa, Minha Vida.

No início, o programa habitacional não financiava imóveis usados. Isso mudou em 2020, mas neste ano, algumas restrições voltaram a ser levantadas.

O valor máximo para um imóvel financiado na faixa 3 do programa habitacional, que é de R$ 350 mil para imóveis novos, é de apenas R$ 270 mil para imóveis usados.

O objetivo é estimular a construção civil, já que a fatia de imóveis usados no Minha Casa Minha Vida saiu de 7% em 2022 para 24% em 2024.

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