Amigos do interior contam como é dividir apartamento na Santa Cecília, no coração de São Paulo

Giovanna, Felipe e Gabriela contam como fizeram do apê na região Central um pedaço aconchegante de sua cidade de origem no interior do estado

Por Redação - 30/12/2021 às 08:56
Atualizado: 25/09/2024 às 11:47
Em foto que ilustra matéria sobre dividir apartamento, Gabriela, Giovanna e Felipe (da esquerda para a direita), os personagens da matéria, estão sentados à mesa olhando para a câmera

Os 74 m² de um apartamento alugado na Santa Cecília, região Central de São Paulo (SP), abrigam cinco moradores que convivem na maior harmonia: a consultora de vendas Giovanna Andrade, o publicitário Felipe Santos, a fotógrafa Gabriela Araújo e os gatos Fred e Gucci, apontados pelos humanos como os verdadeiros donos do pedaço. Ao blog Histórias de Casa, eles contaram como é dividir apartamento entre três pessoas e dois animais, como encontraram o imóvel pelo QuintoAndar e como decoraram o espaço para se sentirem em um verdadeiro lar.

De Leme à capital

Os três amigos são naturais do interior e moravam na cidade de Leme, a 200 km de São Paulo. Gabriela e Felipe se conheceram alguns anos antes da mudança para a capital, em meados de 2013, na escola técnica onde estudavam. 

Felipe e Giovanna, por sua vez, só se conheceram quando começaram a morar juntos, enquanto a fotógrafa e a consultora de vendas, que têm um parentesco distante, só criaram afeto e se aproximaram verdadeiramente quando passaram a dividir apartamento.

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Primeiro morador do apê

A primeira pessoa a entrar no apartamento foi Felipe, em fevereiro de 2018, junto com o gatinho Fred, encontrado no mês anterior, após ser abandonado em um posto de gasolina perto do apartamento onde o publicitário morava antes de se mudar. O gatinho foi abandonado às 6 horas da manhã, antes do estabelecimento abrir, e tinha passado o dia recebendo água e comida dos funcionários.

No dia em que Fred entrou em sua vida, Felipe voltava de uma das muitas visitas que fez a apartamentos, uma vez que já sabia que teria que se mudar.

“Foi um período de procura árdua, em que ele estava saindo de um contrato que ia se encerrar, tinha um mês pra encontrar outro e se mudar. Ele visitou 17 apartamentos na mesma semana. Estava pilhado por conta do timing e da pressão de ter que encontrar um local o mais rápido possível”, conta Gabriela. 

Muitas visitas pelo QuintoAndar

Entre os 17 apartamentos visitados por Felipe na época, a grande maioria dos agendamentos foi feita pelo QuintoAndar, enquanto os outros poucos restantes seguiram os trâmites de imobiliárias tradicionais. 

“Esse apartamento foi o primeiro com o QuintoAndar para todos. Alguns anos atrás, a empresa existia apenas em algumas poucas cidades e era meio que um mistério ainda no nosso círculo social na época. Lembro que cheguei a visitar 12 ou 13 apartamentos só pela imobiliária digital na semana em que esse foi encontrado, enquanto só consegui ver três ou quatro por imobiliárias ou ofertas tradicionais. Aí já dá para perceber a diferença”, conta Felipe.

Facilidades de uma imobiliária digital

De acordo com o publicitário, o QuintoAndar é um grande facilitador em todo o processo de aluguel de um imóvel. Seja pela parte burocrática, seja pela otimização de tempo de não precisar se deslocar para fazer tratativas e resolver problemas.

“O processo de procura é bem intuitivo, com possibilidades de diversos filtros, então você consegue direcionar sua busca de uma maneira mais assertiva. Encontrou, marcou a visita, mandou proposta, mandou documentação, pronto, contrato feito e assinado, vistoria, solução de problemas durante a locação, absolutamente tudo pelo aplicativo, e-mail e WhatsApp”, diz o publicitário.

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Amor à primeira vista, mas com muito trabalho a fazer

No momento da visita, o apartamento em si estava “meio cru”, sem pintura, sem mobiliário nenhum. Apenas com o gabinete do banheiro e da cozinha. Mas mesmo com as adversidades de várias visitas em uma semana e a urgência, dá para dizer que foi amor à primeira vista.

“Quando o Felipe entrou nele – junto com outras três pessoas concorrentes visitando – olhou os quartos espaçosos, janelas grandes, o chão e sentiu a tranquilidade do prédio no ar. Isso tudo somado à localização a duas quadras da Estação Marechal, o pouco movimento no prédio, por serem apenas dois apartamentos por andar. Na hora ele decidiu que seria esse. Saiu da visita, mandou a proposta da rua mesmo, nem esperou voltar para casa. O proprietário aceitou e seguimos por aqui”, conta Gabriela.

De ajuste imediato no imóvel, foi necessária a troca da torneira da cozinha, que era antiga, fixa e pouco prática. O restante da decoração e arrumação foi acontecendo e sendo alterado de acordo com o espírito do trio, que se completou para dividir apartamento nos anos seguintes: primeiro Gabriela, em setembro de 2019, e depois com Giovanna, em outubro de 2020.

Decoração com destaque para a pintura

Vários itens de decoração fazem a diferença no apartamento em Santa Cecília. Mas a pintura, segundo os três moradores, é como se fosse o “coração da casa”. 

“De início, o apartamento era pintado só com uma faixa (cor crepúsculo). E a parede principal tinha um desenho de alguns rostos. Mas como a gente não sossega, resolvemos dar um ‘grau’. Adicionamos mais duas faixas e mudamos totalmente a parede com um novo desenho, aproveitando as linhas para fazer o formato de uma escada. Pintamos o corredor também, que antes não tinha cor. A pintura foi feita por nós mesmos e durou alguns dias”, conta Giovanna.

A pintura em forma de escada (Foto: @_felco)

De acordo com o trio, a casa ter se tornado mais colorida e cheia de plantas reflete o modo interior de cada um deles. É um consenso entre todos que fugir do cinza e de móveis mais sóbrios e comuns traz a sensação de aconchego que precisam em seu lar.

“A pintura brincando com as linhas e formas, foi uma maneira divertida de trazer identidade, autenticidade e economia na hora de fazer a reforma. Todo mundo participou do processo de pintura, foi um momento de sinergia muito legal entre a gente”, completa Gabriela.

Mobílias e itens afetivos

Além do amor pelos gatos, os três também têm alguns móveis ou objetos de valor afetivo e que tenham pelo menos alguma história especial por trás. Cada item é bem singular para cada um dos três moradores do apê, pela soma de três histórias. São eles:

  • Gabriela: “As paredes com decorações de obras minhas e de amigos artistas e objetos de afeto”.
  • Giovanna: “O sofá com as plantinhas ao lado”.
  • Felipe: “O canto da vitrola e a coleção de discos”.

Os espaços de cada um

Felipe e Gabriela, que já se conheciam da cidade onde moravam, dividem o mesmo quarto no apê em Santa Cecília. Antes de decidir por se mudar, no entanto, a fotógrafa quis ver como se sentiria.

“Tivemos um teste antes de ser definido de vez, eu vim estudar cinema aqui por um mês e passei a dividir apartamento com o Fê, até decidir me mudar. Nesse período, a gente já ficava imaginando como seria a cor, os móveis e tudo mais. O bom que a gente organiza e divide os espaços certinho, embora sejam itens de duas pessoas, não temos muitas coisas e isso deixa o quarto mais organizado e livre”, conta Gabriela.

O quarto dividido por Felipe e Gabriela (Foto: @_felco)

E a rotina de três pessoas e dois gatos em um apartamento de 74 m² funciona sem grandes problemas. Mesmo já com a pandemia em andamento, que foi quando Giovanna se juntou à dupla que já morava no local.

“A Giovanna sempre está fora de casa. Eu e a Gabriela trabalhamos de home office alguns dias da semana. A gente se encontra mais de noite mesmo e aos finais de semana, quando nos juntamos na mesa do café/jantar. Também recebemos amigos e familiares para comer pizza, almoçar e brincar com jogos de tabuleiro. E tem dias que a gente faz uma pipoquinha e assiste a um filminho”, conta Felipe.

Quinto elemento

Em dezembro de 2020, apenas dois meses após a chegada de Giovanna, o trio resolveu que havia espaço para mais uma gatinha. Gucci foi adotada na ong Miados Urbanos, em São Paulo, e chegou com três meses de vida. 

“Nos primeiros três dias o Fred ficou atacando a Gu. Mas depois foi só amor e hoje são uns ‘grudinhos’. É lindo demais ver eles juntos”, conta Giovanna.

Os cinco moradores do apê na Santa Cecília reunidos na sala (Foto: @_felco)

Dividir apartamento na Santa Cecília

Santa Cecília é, para os três moradores, uma preciosidade. Um “bairro com cara de bairro”, mas com serviços e comércios distribuídos de forma heterogênea e acessível. 

“No meio da semana, temos o movimento comercial de costume e, ao final de semana, não é um bairro que ‘morre’ e as pessoas desaparecem. O que o torna seguro e acolhedor”, avalia Felipe.

Localizados em um “miolo estratégico”, ao lado da Barra Funda, Pacaembu, Higienópolis, colado na Vila Buarque e perto da República, o trio está muito bem servido de transporte público, parques e espaços de lazer. 

“Ter a facilidade de chegar de maneira ágil em uma boa parte de São Paulo, seja usando transporte público ou bike, é uma mão na roda”, completa Felipe.

Harmonia tanto da porta para fora quanto para dentro

Juntos em um bairro onde se sentem bem, Gabriela, Giovanna e Felipe acreditam que o fato de serem da mesma cidade acaba dando ao apartamento que dividem uma cara ainda maior de lar.

“Acreditamos que a similaridade de termos vindo do mesmo local do interior fez com que a gente transportasse um pouco da nossa trajetória para o espaço e para o modo de nos relacionarmos com a casa e com quem recebemos. Estar e viver com pessoas da mesma origem aproxima, protege e faz bem. Sentir que não estamos sozinhos em uma cidade estranha faz com que encontremos um refúgio para tornar a cidade algo mais natural”, concordam os três.

Imóveis para alugar e comprar na Santa Cecília

Depois de ler as maravilhas que o trio de amigos falou sobre dividir apartamento e morar na Santa Cecília, que tal cogitar o bairro como sua próxima parada em São Paulo caso deseje se mudar?

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