E como qualquer metrópole, o característico acinzentado urbano sempre deu o tom de muitas paisagens, especialmente na região mais central da cidade.
A curadoria do festival preza sempre por ter uma pessoa de Belo Horizonte entre os autores de uma das pinturas em empenas. Mas as organizadoras sempre buscam pessoas de fora também. Conheça alguns dos artistas que já passaram pelo Cura e ajudaram a colorir Belo Horizonte com seus grafites.
Duo formado por Tereza Dequinta e Robézio Marqs, artistas cearenses com 10 anos de trajetória e dezenas de murais em várias cidades do Brasil e do mundo, inclusive em grandes festivais de arte urbana como o Mural Festival, de Montreal, no Canadá.
Em agosto de 2017, o Acidum Project pintou o mural “Curandeiras”, de 850 m², na fachada cega do edifício Rio Tapajós, retratando dois rostos que se olham e se falam. Endereço: Rua da Bahia, 325, Centro – Belo Horizonte.
Criola é uma artista mineira da capital, uma das novas expressões do grafite em BH. Ela pauta sua obra no universo feminino e na busca da conexão com a sua ancestralidade, o que se reflete na paleta de cores vibrante usada em suas artes.
Em novembro de 2018, Criola pintou para o Cura o mural “Híbrida Astral – Guardiã Brasileira”, de 1365 m², na fachada cega do edifício Chiquito Lopes. Endereço: Rua São Paulo, 351, Centro – Belo Horizonte.
Artista, ativista dos direitos indígenas e comunicadora, Daiara é paulistana e fundamenta sua obra em pesquisas sobre história, cultura e espiritualidade de seus ancestrais do povo Yepá Mahsã, mais conhecido como Tukano, originário da região do Rio Tiquié, no Amazonas.
Em setembro de 2020, Daiara Tukano pintou o mural “Selva Mãe do Rio Menino”, de 1006 m², na fachada cega do edifício Levy, que retrata a mãe selva carregando o menino rio no colo. Endereço: Av. Amazonas, 718, Centro – Belo Horizonte.
DMS
Um dos grandes nomes do grafite em BH, Davi De Melo Santos começou sua trajetória na arte urbana em 1998, como a maioria dos grafiteiros, pintando obras em sua cidade natal. Hoje, tem artes que podem ser vistas no mundo todo.
Para o Cura, em dezembro de 2017, DMS pintou o mural “O Abraço”, de 1.000 m², na fachada cega do edifício Príncipe de Gales, representando um abraço entre o dia e a noite. Endereço: Rua dos Tupinambás, 179, Centro – Belo Horizonte.