Queda do IPCA: entenda como a deflação afeta o mercado imobiliário
O IPCA apresentou em julho o maior recuo mensal da série histórica, com queda de 0,68%. O fato colocou o termo “deflação” em evidência no noticiário econômico.
A seguir, te explicamos sobre o assunto e como isso afeta o mercado imobiliário. Confira > > >
A deflação pode ser definida como um recuo geral dos preços, observado de maneira consistente e por um período longo.
O que é deflação?
Com isso, a baixa do IPCA em julho ainda não pode ser considerada como um quadro deflacionário, já que:
1. Foi puxada por segmentos específicos, como os combustíveis.
2. A queda foi registrada pontualmente em um mês.
Antes, é importante frisar que a queda do IPCA de julho não é suficiente para provocar grandes mudanças, pois é um resultado forçado e pontual. Sabendo disso, vamos aos principais
cenários e efeitos.
Principais efeitos no setor imobiliário
O BC já considera que a inflação está sendo controlada e sinalizou uma estabilização dos juros, que podem decair em 2023.
Quando os juros caem, os financiamentos tendem a ficar mais baratos, favorecendo compradores.
1. Diminuição dos juros
Os contratos de aluguéis normalmente possuem correção vinculada ao IGP-M ou ao IPCA. No caso de uma deflação pontual, os efeitos não devem ser relevantes, mas podem tornar o montante a ser reajustado mais baixo.
2. Reajuste dos contratos
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